sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Borboleta...

Aquela Borboleta tão linda, colorida, leve, voa de uma forma sublime.
Quando ela enconsta em algum canto e para de voar, abre as suas asas, num gesto seguro e cheios de certezas.
As certezas de saber o quanto é bela, chama atenção e desperta curiosidade e uma sensação de liberdade.
Quando olho pra ela fico me perguntando: de onde vem tanta beleza? e essas asas, quantos caminhos já percorreram?
Todos os dias percorremos caminhos iguais aos da borboleta e encontramos diversidades, ventos contra e acima de tudo somos julgados.
Pois penso que ser livre não deve ser fácil nem pra ela, pois cada ser vivo paga um preço por isso.
Entre um misto de solidão e liberdade, vamos em frente.
Saudades apertam o coração, mas quando penso no vôou da borboleta, quero segui-la para algum lugar.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma lição de Vida!

As vezes passamos por momentos em nossas vidas, que sentimos vontade de desistir, bate uma tristeza, angústia, depressão, ai vem um ser humano incrível,  e nos mostra uma lição de luta, garra, determinação e alegria.
O vídeo abaixo, fala da história de um garoto que mesmo nascendo em meio de uma guerra, sem os braços, ele mantém o sorriso nos lábios, e nos mostra além do talento o quanto é feliz e grato por tudo.
Essa é a história de Emmanuel Kelly: 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entre Razões e Emoções...

Assim ela vai vivendo, tropeçando, andando, errando e acertando.
Sentindo o sol forte, a brisa leve no rosto, respirando, se arriscando e as vezes suportando.
Suportando dores, desafetos, amarguras, angústias e ao mesmo tempo realizações.
Entre um caminho e outro ela vai tentando equilibrar, deixar tudo muito bem dividido na balança da vida.
De um lado o seu emocional, fazendo-a fraquejar, mas de outro a sua consciência de se manter firme nas suas buscas e conquistas.
Quando o lado emocional dela pesa, apenas o coração fala, o choro vence e o raciocinar é deixado para trás.
Perdendo a razão a primeira coisa que busca é a sua consciência de agir e pensar.
A verdade é que entre uma experiência e outra, ela vai buscando seu equilíbrio, mas quando começa a perceber tudo o que já viveu, ela sabe que não importa os rumos que tomou e nem o lado da balança que pesou.
Porque entre Razões e Emoções a saída é sempre fazer valer a pena!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Recordações...

Ela sorriu no momento em que se lembrou dele, esse negócio de mágoas e ressentimentos não tem nada a ver.
Em suas recordações, tem como lembrança quando caminhavam lado a lado de mãos dadas e ele passava a mão em seu rosto dizendo: que menina boba!
Ele está nas músicas que ela ouve, nas essências do cheiros que sente, no gosto de seus lábios, no suor do seu corpo.
E a vida que continua seguindo, caminhando em frente, com recordações e lembranças em sua mente.
Vida que dá tantas voltas, tropeços, alegrias, dores e tristezas.
Na verdade, momentos passados chegam sem nem ao menos avisar, lembrando ela fica rindo e chorando, percebendo que agora está só.
Ele passou e pedaços dela estão sendo reconstruídos, como árvores que secam no inverno e renasce na primavera.
Renasce porque ainda há tanta vida pela frente, histórias lindas num futuro bem próximo.
Porém, ela sabe que cada história e pessoas tem suas particularidades. 
E as particularidades dele sobreviverá nela por um bom tempo de momentos bonitos, longos, breves e tristes que passaram juntos.
Dessa forma ela se despede e segue, pois ela sabe que em algum lugar distante, ele continua seguindo também.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sim! Ela é Poeta.

Disseram pra ela: Você não é e nem nunca vai ser poeta. 
Em um ato de ousadia, ela olhou bem nos olhos da pessoa e disse: Sim! eu sou poeta.
Sou poeta porque transbordo minhas dores, fatos e existência em linhas escritas e inspiradas no fundo da minha alma.
É necessário ter coragem para se expressar e colocar em versos e prosas, tudo aquilo que o insconsciente grita.
Ele grita para amar e amando as dores vêm e com elas vindo, a necessidade de poetizar entra no coração e vai para as mãos.
As mãos que escrevem e ao mesmo tempo, comovem ou não. 
Ela diz não, porque tem total consciência que não são todos que gostam de ler e sentir sua sensibilidade.
É necessário ser sensível e entender que tem dias alegres, porém existem dias tristes, dias comuns e dias extraordinários.
Só ela sabe do seu íntimo e entende que sempre quando a alma pede é preciso colocar pra fora, com versos, linhas, letras, onde se transformam nas suas poesias.
A poesia de sentir a vida muito mais com o coração do que com o cérebro.
Sim! ela é poeta, atrevida e ao mesmo tempo ousada de se achar, mas acredita.
E quando os poetas acreditam, eles existem eternamente e deixam suas vidas eternas em seus poemas, textos escritos, em algum lugar, em algum silêncio.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Inquietações da Alma...

Tudo poderia ser diferente, mas ela resolveu se calar e guardar suas inquietações.
Tinha total consciência do mundo que possuía dentro de si e à afligia.
Afligia como um peso na alma e transportava por todo o seu corpo, deixando-a com dificuldade de respirar.
Ao seu redor nada fazia sentido, mas dentro dela, forças, energias, cores, clariavam sua mente de ver e perceber que tudo estava claro.
Claro porque o mundo é assim, feito de aparências, quem vai querer olhar o íntimo?
Quem vai querer saber o que se passava ali naquele momento?
Coração apertado, sufocado e batendo descompassado e doía ter que ver  tudo mais além.
Além de qualquer visão e compreensão, porque pra ela forças ocultas existiam e estavam presentes, mas para os outros não.
Dessa forma ela aprendeu que nem tudo o que se vê é.
As fisionomias, corpos, aparências, gestos, sorrisos podem ser lindos por fora, mas quando consegue olhar dentro da alma, existe um podre, assustador, escuro e ao mesmo tempo revelador.