segunda-feira, 30 de junho de 2014

Coisas de Deus...


Quando eu me canso, mesmo assim não me rendo não me calo e não desanimo.
Eu insisto em buscar o novo, em tirar proveito e fazer de cada situação um aprendizado.
Quando eu me canso até choro, mas choro só para renovar, transcender e transformar.
Transformar o meu silêncio, nas minhas preces e nos meus momentos tão particular.
Quando eu me canso existe uma voz que chama para dançar, uma força que me impulsiona para levantar e um desejo enorme de continuar.
E eu corro...
E eu procuro...
E eu vivo...
Vivo para cair e levantar.
E tenho certeza de que enquanto as cortinas não se fechar, mesmo cansada vou me reerguer e sambar.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Ah o tempo...



O tempo nos torna seletivo e transforma coisas que antes eram principais em apenas coisas.

O tempo realmente é um grande mestre, pois ele faz a gente crescer, amadurecer e mudar.

O tempo nos traz novas idéias, novos desejos, novos conceitos e novos sonhos.

Mas, acima de tudo ele nos faz jogar fora tudo àquilo que nos faz mal e todas as pessoas e coisas que não nos traz bons sentimentos.

O tempo é libertador, ele traz mudanças, seja através das perdas, ou seja, através dos ganhos, mas, acima de tudo ele nos traz maturidade. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Poema sobre o filme: A Culpa é das estrelas.


A vida é um sopro
Um tanto quanto dolorido
Um tanto quanto inesquecível
É a arte de amar, buscar e encontrar

Ao mesmo tempo se perder
Sentir, esquecer e sobreviver
Tocar o céu alcançando as estrelas
Experimentar o sabor do mel, vencendo as fraquezas

Perceber que em determinados momentos
O tempo passa e ao mesmo tempo para
Instantes vividos jamais esquecidos
Às vezes com alegria, às vezes com dor

A dor que precisa ser vivida
Mas, ao mesmo tempo rompida
Para abrir espaços e deixar entrar o amor
Pois, um belo dia se morre

E o que fica são as marcas
Que você plantou
No coração e na alma
Da vida de cada um que você passou.



terça-feira, 10 de junho de 2014

Acalmar o Mundo...


E nessa confusão toda onde vou colocar minha roupa?
Onde vou ousar pendurar meu cabide?
Se meus pensamentos são soltos.
Se minhas teorias são banidas.
E meu universo tão obsoleto e preciso...
Nesse meu mundo completamente rígido, dinâmico, preto, branco e colorido.
São tantas as opiniões, as pessoas a todo custo querendo ter razões.
Vida vista de frente, como se meus ouvidos e olhos ficassem um pouco inexistentes.
Eu queria mudar tudo que está errado, inclusive a mim, mas ainda me sinto pequena.
Não em tamanho, mas na imensidão do ser, ver e sentir como o outro.
No observar o outro e na medida de compreender que quando penso com a razão as pessoas estão na emoção.
Mas, quando deixo minha emoção falar o outro me olha com um olhar de razão e reprovação.
E vou misturando os lugares, mesclando os olhares me perdendo no meio da multidão e me encontrando na minha concepção.
De ser o que sou e de caminhar do jeito que estou.
Quem sabe um dia consigo acalmar o mundo.