sexta-feira, 29 de julho de 2011

Feridas Abertas...

Feridas abertas que machucam o coração, mas é necessário amor por você e pelo próximo.
As vezes dói tanto que parece não fechar nunca. Talvez dormir seja o melhor remédio, talvez não.
Mais é preciso ter fé que com o tempo passa.
Mas enquanto esse tempo não passa e nem cicatriza, seja forte, tenha força, porque a vida é sua.
E se for para doer, que seja por alguns instantes, segundos, não deixe essa dor te dominar.
Viva no claro, na imensão dos dias, pensando sempre que dias melhores virão e o tempo do agora é valioso.
E que tudo é, e está, como tem que ser, nada acontece por acaso.
Respire fundo, modifique, crie, ouça, mentalize e seja você.
Seja você na sua mais pura essência de se reerguer, levantar e encarar afirmando sempre que: você pode, você é, você acontece e acima de tudo você consegue.
Como diria Martha Medeiros: A dor é inevitável o sofrimento é opcional...

terça-feira, 26 de julho de 2011

No meu imaginário...

No meu imaginário te fiz puro e perfeito.
Esqueci que na estrada da vida é necessário se fazer e ao mesmo tempo se defender.
Mais pra mim você é assim, tão lindo por fora, quanto por dentro.
Te imagino até com asas, como se eu pudesse sair voando contigo, no tempo e no espaço.
Vamos para lugares mágicos onde o mundo é coberto de flores, rosas todas coloridas.
Todas as vezes que nos encontramos flutuamos para muito longe, os lugares que passamos nem sei, mas as sensações são suaves, ternas, livres e ao mesmo tempo marcantes.
Marcantes porque tudo me leva a imaginar que o amor pode transformar e transportar tudo.
Na sua presença tão transparente, irreal, mas ao mesmo tempo forte, você brilha.
Brilha na minha mente, no meu coração e me leva para mundos tão abstratos, onde só existe EU, VOCÊ, músicas de bandolins e flores, muitas flores...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aquele Perfume...


Quero perfumar meu corpo com os cheiros mais doces e suaves, com aquele perfume tão especial e intenso.
Intensidade essa que penetra em todos os meus poros e me faz sentir única e talvez tua.
Digo talvez tua porque preciso de mim, de exalar meus próprios cheiros.
Sinto-me completa quando estou mais comigo, quando percebo que transformo a minha companhia num prazer imensurável.
Gosto de estar assim, me percebendo, me descobrindo e acima de tudo me pertencendo.
Pertencendo-me há um mundo que é tão real, mas ao mesmo tempo tão fantasioso.
Quero me reinventar e me redescobrir simultaneamente, porque assim, quando você passar por mim, reconhecerei o tal perfume tão especial e intenso.
E assim vou conseguir me deixar um pouco de lado e me entregar a essa fragrância de corpo, alma e coração.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Rascunhos...


Meu cantinho tão rabiscado, com palavras até erradas, prontas para serem corrigidas, em determinadas circunstâncias, sem vírgulas e nem pontos.
Simplesmente vão sendo escritas quando o meu coração pede, quando a brisa bate, no papel em um caderno com folhas brancas.
Meus rascunhos rápidos, suaves, transmissão de todos os meus desejos, palavras e pensamentos.
Pensamentos que às vezes me tomam inteira e quando os vejo vão sendo escritos em formas tão minhas.
A cada rascunho uma história, um detalhe, um poema, uma fantasia, uma verdade.
São as minhas verdades, aquilo que vai de encontro com os meus mais puros sentimentos, quando não agüento mais guardá-los dentro de mim e eles explodem.
Eles explodem nos meus textos, se desenrolando nas linhas em branco de um simples caderno.
O meu caderno, a minha vida, as minhas palavras e os meus mais loucos e sinceros sentimentos de escrever pra mim e pra você.
Nesta necessidade de explodir para o mundo que: Eu sinto, eu escrevo, eu dedico....

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fraquezas...

Em determinados momentos de fraqueza, deixo os meus dissabores amargarem mais os meu lábios do que os meus sabores.
É forte o meu sentir, ele é dotado de um peso desproporcional e tão particular, mas hoje me deu vontade de escrever sobre ele.
Meu olhar fica parado e ao mesmo tempo distante, tento não expressar nenhum tipo de expressão, quero que eles fiquem guardados dentro de mim.
As percepções me dominam e vem uma dificuldade de deixar pra trás, são anos de vida e como é difícil me desfazer, me desapegar, me despedir.
Esse meu lado tão sensível, apegado, dolorido, frágil que quando vem, machuca, maltrata e me faz crescer.
E nesses momentos percebo que crescer na maioria das vezes significa deixar ir, eliminar, andar pra frente sem se quer olhar para trás.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um poema para Alice...

Tão pequenina que cabe na minha mão
Tão princesinha que balança tanto o meu coração
Veio ao mundo e uma luz se acendeu
É mais uma vida que nasceu

Uma vida que faz parte de mim
Do meu mundo do meu EU
Carregar-te no colo foi mágico
Confesso, me surpreendeu

Senti muitas vidas ligadas
Num reencontro que fortaleceu
Todo o meu amor de tia
Das vidas passadas que nunca se perdeu.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Calor Humano...

Noite fria e ela vai seguindo o seu caminho até onde precisa chegar.
Caminhando vai sentindo o vento gelado batendo em seu rosto e começa a observar as pessoas.
Percebe que está indo além, parece que por um momento olha exatamente dentro delas.
Por ironia do destino passa por um lugar onde a cama são pedaços de papelão e para aquecer os corpos, uns estavam com mantas velhas, outros com jornais.
Todos estavam encolhidos, tremendo de frio, nenhum deles tinha reparado na sua presença, precisavam de qualquer forma arranjar um jeito de se aquecerem.
Avistou uma mulher que com uma manta velha, tentava se aquecer junto com um menino.
Para sua surpresa o menino percebeu sua presença e olhou bem fundo dos seus olhos, naquele momento sentiu uma troca entra as duas realidades.
Ela lembrou que estava usando duas blusas de frio, tirou uma, se aproximou do menino e colocou em volta do corpo dele.
A mulher que estava ao seu lado o abraçou, envolvendo o menino no casaco e num gesto surpreendente beijou as mãos dela.
Foi então, que ela também beijou as mãos da mulher, juntas começaram a sorrir e o menino mesmo tremendo de frio, sorriu também.
Alguns dos outros que estavam ali parados perceberam a sua presença e a mulher pediu para ela seguir.
Foi se afastando e por mais que estava somente com uma blusa, não sentia mais frio, pois a troca do calor humano tinha sido tão forte que o agasalho se tornou apenas um detalhe.

domingo, 3 de julho de 2011

A música e o tempo...

Ouço músicas que me levam há outro tempo.
Um tempo que eu vivi, onde tudo era diferente: as roupas, os costumes e até mesmo meu jeito de agir, pensar e falar.
Eu estou lembrando da minha infância e adolescência, dos meus primeiros passos, das minhas primeiras descobertas e até mesmo dos meus primeiros erros.
Eu falo de vida, passagem, voltando há lugares, espaços, pessoas e coisas que passei ou passaram por mim.
Uma viagem, onde as melodias entram nos meus ouvidos e os sentimentos nostálgicos me dominam.
Vou revivendo, entrando na sintonia das batidas, nas letras, de cada sorriso, choro, vivência, brincadeiras, amores, pessoas, objetos, lugares, partidas, encontros e despedidas. 
Quando volto a si, fico em silêncio, pois novas canções vão chegar e outros tempos vou viver.