terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Falando de Morte...



É tão difícil falar da morte, porque junto dela vêm tantos sentimentos tristes que causam dor.
A dor que entra no peito e corroia a alma, oprimi os sentidos e dão forças para as lágrimas.
Às vezes ela chega sem avisar, apaga sorrisos, silencia cantos e adormece sonhos.
E quando atinge milhares de pessoas de uma só vez, assusta e nos faz repensar.
Essa semana o Brasil está de luto, assistimos na televisão rostos jovens, cheios de esperanças, com tanta vida pela frente que fecharam os olhos no mais profundo caos.
E a melancolia de quem fica, junto com a de quem vê e percebe todo o sofrimento do outro é um luto dolorido, sofrido e perdido.
Perdido nas perguntas sem repostas e no desespero que se transformou no silêncio de tantas vozes.
Entre um misto de compreensão e angústia eu me calo e rezo...
"Senhor dá-me serenidade para aceitar tudo aquilo que não pode e não deve ser mudado. Dá-me força para mudar tudo o que pode e deve ser mudado. Mas, acima de tudo, dá-me sabedoria para distinguir uma coisa da outra."

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Chove lá fora...


Chove lá fora e aqui dentro um milhão de pensamentos, fatos, pessoas e momentos me dominam.
Preciso descansar, mas o corpo acompanha a mente e a inquietação prevalece.
Busco respostas de tudo aquilo que está me causando dúvidas e a tempestade só aumenta.
Aumenta lá fora e dentro de mim, o barulho no teto é tão forte que os meus sentidos despertam ainda mais, fazendo disparar meu coração.
E eu me calo e deixo tudo se aquietar, preciso parar com essa velha mania de buscar a fundo sentimentos e respostas que ainda precisam se calar.
Estico o meu corpo e tento me convencer que preciso fechar os olhos, repousar e dormir.
Carrego minhas inquietações sempre comigo, as deixo reservada e todos os dias, sinto necessidade de abafá-las.
Mas, o mundo gira e existem dias de Sol e chuva, mas dentro de mim sempre sou EU quem faz o tempo.
Em dias de Sol, deixo as coisas explodirem no olhar.
Já em dias de chuva tento repousar e suspiro com as minhas buscas.
E o meu corpo fala, minha alma grita e minha mente gira.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Recolhimento...



Eu me recolhi e achei melhor esperar você chegar.
Acho que vai me fazer bem escutar os seus passos suaves vindo lentamente em minha direção.
Essa ansiedade que parte dessa busca incessante de ouvir as suas pegadas e abrir um sorriso enorme com a sua chegada.
Mas o tempo passou e você não veio me deixou aguardando e colhendo esperanças que de alguma forma iríamos nos reencontrar.
E restou somente a ausência, o escuro e o silêncio.
Sai do meu recolhimento estou indo buscar vida nova, mas eu lamento tanto por você.
Teríamos construído uma história, não sei falar se seria de amor, porém de momentos suaves, fortes e cheios de desejos.