quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Preciso repousar...


E o vento que balança
É o mesmo que me encanta
Paralisa-me levanta
Que me faz ver como a folha da árvore dança

E meus olhos são tomados de esperança
De ver a água cair junto com o vento que balança
A chuva que promete vir
Sem deixar o vento cessar

Eu que quase tudo vejo
Espero a chuva com olhos de desejo
Para aliviar o meu respirar
Para molhar o que ainda vou plantar

Por isso rezo que a água caia
Só para bailar nos pingos e no chão
Que estão na espera de refrescar
Para fechar os olhos e enfim repousar.




domingo, 18 de janeiro de 2015

Minha amiga voltou...


Luandre não me visitava já fazia um tempo e confesso tomei um susto quando ela apareceu para mim novamente.
Ela veio em um dia bastante angustiante.
E eu com essa velha mania de olhar a lua e as estrelas para me acalmar, nessa necessidade de me sentir leve.
Luandre sabe disso, ela simplesmente saiu da estrela mais iluminada e sua luz radiante se destacava sobre os meus olhos cheios de água.
Dançou e rodopiou em volta da lua e ao me olhar ela expressava um gesto querendo dizer: que menina boba.
Mais uma vez Luandre veio me mostrar que para ser leve basta dominar os pensamentos, ter bons sentimentos e saber perdoar.
E que os caminhos da vida são infinitos assim como a altura do céu.
Que meu brilho pode ser intenso como o das estrelas.
E que a luz da lua era para me inspirar a nunca desistir e continuar, mesmo às vezes me sentindo tão perdida.
Luandre se foi assim que tentei tocar as suas mãos.
Mas, ela me faz ver que tudo que sinto faz parte de tudo que sou.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A Pressa...


E a pressa ocupa os lugares em um ritmo acelerado.
Com um ar de que nunca vai dar tempo.
Naquela ânsia de fazer e acontecer.
O mundo pede calma e o coração paciência.
A natureza em volta cercada pelo verde lembra que é necessário respirar e esperar.
O tempo não para...
A vida não para...
As coisas não saem do lugar.
E as pessoas correm para modificar.
A pressa oprime, sufoca e gera angústia.
Na medida que as pessoas vão indo e vindo eu tento pausar.
Pauso no grito pedindo silêncio.
Na guerra querendo paz.
No ódio despertando a esperança.
Na rapidez do tempo em um olhar de uma criança.
E o dia é engolido pela noite...
E a noite num piscar de olhos vira dia.