O Choro...

Ela estava exatamente debaixo do chuveiro quando ele veio: o Choro.

Começou discreto, logo se misturou com as águas que estavam vindo junto com a ducha.

Foi então que ela decidiu sentar-se e deixar todas as águas caindo, dos olhos, do chuveiro, como se lentamente sua alma fosse lavada.

Entre um soluço e outro, sentiu-se cansada demais e ao mesmo tempo a certeza de que vários aspectos precisavam ser mudados.

Aspectos sentidos, vividos, onde era necessário deixa-los para trás.

Enfim ela compreendeu que o choro era para aliviar sua alma e perceber que os caminhos são vários e cada um tem o livre arbítrio do qual vai seguir.

Desligou o chuveiro, pegou a toalha, enxugou o corpo e o rosto, precisava dormir, porque amanhã era tempo...Tempo de recomeçar!

O Dom de Silenciar...

Existe um famoso ditado que diz: Silêncio é melhor do que palavras.
Queria sempre ter a concentração e quietude, para respirar e contar até três todas as vezes que ouvisse palavras e gestos que me agridem e machucam.
O famoso dom de silenciar, de ter a paciência e o equilíbrio para deixar passar e não precisar igualar ao mesmo nível da pessoa que deferiu palavras ou gestos que me magoaram.
Na verdade queria ter um aparelhinho, onde todas as vezes que alguém fosse falar uma palavra ou fazer um gesto ruim contra mim, ele me fizesse ir para outro mundo.
Um mundo azul da cor do mar, de paz no coração e sossego para a alma.
Mas, eu sei que a vida não pode se resumir a esse aparelhinho.

E sim em desafios, em aprender a respeitar o próximo e compreender que todos erram e tem defeitos.
Porque o mundo gira e do mesmo jeito que já te magoaram, você já magoou alguém e disse palavras doloridas até mesmo para as pessoas que ama.
Um dia temos que perdoar. E no outro temos que ser perdoados.

Trecho do Livro Divã - Martha Medeiros

"Eu sei que falei em prazer gratuito semanas atrás, e sei o que você pensa a respeito: nada é gratuito. Mas, por enquanto não consigo contrariar essa forte impressão de que a conta não virá. Se eu sinto alguma culpa, não é pelo o que faço às escondidas, não é culpa por estar me dedicando a uma experiência socialmente reprovável : é culpa por não sentir culpa alguma. Por estar achando tudo condizente com meu grau de exigência em relação ao aproveitamento do meu tempo, condizente com a minha fome, que nunca foi de comida, mas de vivência. A pergunta que mais faço é: porque não? Desde pequena, desde que tomei gosto pelo ato de respirar e me senti atraída pelos dias que estavam por vir, horas repletas de novidade, desde que eu despertei para a leitura e que passei a sentir o sabor das coisas de uma forma muito entusiasmada, desde que eu soube que podia pensar e que o pensamento era livre, que dentro do meu pensamento ninguém poderia me achar, desde que meus seios cresceram e eu descobri que pessoas tinham cheiro, desde lá até aqui eu me pergunto: porque não me oferecer para aquilo que não fui preparada? Eu tenho as armas de que necessito para me defender, e mesmo que eu perca, eu ganho, já perdi algumas vezes e sei como funciona a lei das compensações. Quero acolher com generosidade o que em mim se manifesta de forma incorreta. Não vou pedir permissão aos outros para desenvolver a mim mesma, mando no meu corpo e em tudo o que ele confina, coração incluído, consciência incluída. Talvez eu esteja com receio de ter ido longe demais desta vez e esteja preparando a minha defesa, caso alguma coisa não saia como esperado. O que eu espero? Não espero nada, espero tudo, estou à deriva nessa aventura. Eu queria cristalizar esse momento da minha vida, mas estou em alta velocidade, e não sei se quero ir adiante, só que eu não tenho opção. Acho que é isso. Eu tinha opções, agora não tenho. Não consigo parar esse trem." (Martha Medeiros)

Sinto Cheiro...

Sinto cheiro de vida nas plantas e na água tão límpida insípida e inodora.

Sinto cheiro de flores demonstrando que o amor está por perto.

Sinto cheiro de sorrisos é um sinal da alegria que me cerca.

Sinto cheiro de mãe, aquele do café logo cedo, que vai me acolher ao longo do meu dia.

Sinto cheiro de aventura, aquelas loucas e tão engraçadas, mas também sinto os cheiro do perigo.

Sinto cheiro da brisa leve do vento que me leva para lugares tão meus.

Sinto cheiro do tempo que vai passando às vezes sem nem ao menos eu perceber.

Sinto cheiro de temperos quando o calor humano está perto.

Sinto cheiro das minhas lágrimas quando elas começam a cair descompassadas.

Sinto cheiro da chuva avisando a calmaria ou talvez uma leve tristeza.

Sinto cheiro de odores muito podres, quando as energias negativas me cercam.

Sinto cheiro das amizades sinceras, de pessoas tão belas e de lugares que me despertam a mais pura leveza de viver.

Sinto cheiro do gosto, do sensato, das fragrâncias de cada sentimento, momento de tempo e espaço.

Os cheiros às vezes me dominam, mostrando o meu lado mais sensível e frágil, porém completamente humano.

Medo...

Esse sentimento que arrepia a espinha, as vezes corta a alma e faz o coração disparar.

Uma sensação frequente que ameaça a vida da gente, mas que só nos domina se deixamos dominar.

Em certos momentos ele tem um lado bom, onde você amadurece e começa a encará-los de frente.

Quando você se deixa dominar é complicado, porque aos poucos vai deixando de viver.

E quando percebe que a sua vida estacionou pelo medo é doloroso, é sinal que a depressão chegou.

É onde você percebe que até abrir o portão da sua casa se torna assustador, as forças vão se perdendo até quando você abre o olho e observa que precisa sair da porta do quarto, mas não sai, continua ali, de preferência debaixo das cobertas e faz desse o seu mundo.

Um mundo só seu, onde a única fala, choros e anseios são seus, porque o medo é tanto que a coragem de encarar o mundo de frente, fica guardado debaixo dos mesmos cobertores que te cobrem e você não tem forças para sair.

Até o momento em que você se vê com duas opções, ou levanta e vai encarar o medo de frente e viver, ou você se mata aos poucos.

É triste demais se entregar, deixar o medo te dominar, perder as forças, mas quando você luta, tira a coberta e sai da porta do seu quarto o medo fica para trás.

E a vida está logo em frente e você percebe que errar, temer é completamente humano, mas para acertar e vencer o medo é necessário viver, encarando com força, garra e acima de tudo Deus no coração.

Eu ainda me lembro...

Eu ainda me lembro de todas as noites que você passou em claro cuidando de mim.

Eu ainda me lembro de todas as vezes que você me protegeu e me deu o seu colo tão precioso.

Eu ainda me lembro de todas as vezes que eu chorei e você enxugou as minhas lágrimas.

Eu ainda me lembro das mentiras que inventei e só você acreditou em mim, mas ao mesmo tempo me ensinando como era feio mentir.

Eu ainda me lembro do seu sorriso quando pela primeira vez me viu nos palcos de teatro, era uma menina de 6 anos e você quase morreu de orgulho.

Eu ainda me lembro de você me carregando no colo e correndo comigo para o hospital todas as vezes que eu ficava doente.

Eu ainda me lembro de todos os conselhos e broncas e até mesmo das palmadas que você me deu.

E o tempo está passando, já sou adulta, mas você continua fazendo as mesmas coisas por mim como se eu ainda fosse o mesmo bêbê, a mesma criança.

E eu sei que pra você eu nunca vou crescer, sempre serei  a sua menina.

Agradeço a Deus por ter me dado  você de presente, porque a minha Mãe é a melhor do mundo.

Evite ser traído - Arnaldo Jabor

Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade.
       
      
Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:     
- Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
      
- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'. Ela tem de saber da sua boca o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
      
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é asssinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, e se implicar uma vez e depois não se importar mais.... atenção!! Aí tem!!! Entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua meu amigo.... Bem... com certeza será de outro. Mulheres assim nunca ficam sozinhas! Pelo contrário tem sempre no mínimo 3 na fila.

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
      
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 25 aos 42 anos, elas pensam, e querem fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
     
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
      
- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
      
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar ou imaginar o fato de você estar olhando para outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher.
      
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.
      
- Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para muita coisa.
       
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão...
       
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência'. Desse modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...    

 

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' (ou aqueles bonitões) que vive (vivem) enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
      
Quem não se dedica, se complica. Como diz uma amiga: 'MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA'.

Sou Intensa...

É o extremo do quente, do frio, da felicidade, da tristeza, da alegria, do grito, do silêncio, da vida, da morte, do fim até o começo.

Não existe meio termo, tudo é intenso, vivido, sem pausas, nem vírgulas, com exageros desnecessários, com reações desacertadas.

É um infinito bem fundo, um porto totalmente seguro, um tanto quanto louco, escancarado, deslocado, desfigurado.

É muito mais do que se possa imaginar, vai além da realidade, do certo, do errado, do confuso deliberado.

Vai naquilo que acredito, na situação que o destino me levou.

Às vezes dolorido demais, com motivos de menos, mas sempre com a intensidade do momento.

E assim vou vivendo, sentindo tudo demais, pois não dá pra ser diferente, sou intensa...