Ela estava exatamente debaixo do chuveiro quando ele veio: o Choro.
Começou discreto, logo se misturou com as águas que estavam vindo junto com a ducha.
Foi então que ela decidiu sentar-se e deixar todas as águas caindo, dos olhos, do chuveiro, como se lentamente sua alma fosse lavada.
Entre um soluço e outro, sentiu-se cansada demais e ao mesmo tempo a certeza de que vários aspectos precisavam ser mudados.
Aspectos sentidos, vividos, onde era necessário deixa-los para trás.
Enfim ela compreendeu que o choro era para aliviar sua alma e perceber que os caminhos são vários e cada um tem o livre arbítrio do qual vai seguir.
Desligou o chuveiro, pegou a toalha, enxugou o corpo e o rosto, precisava dormir, porque amanhã era tempo...Tempo de recomeçar!
AS VEZES É NECESSÁRIO LAVAR A ALMA PEQUENA...
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