Ela que se achava tão pequenina
Que sempre se lembrava das suas
brincadeiras de menina
Fechou os olhos e começou a visualizar
Vestida de bailarina, fez o tempo parar
Teve um encontro entre ela e o espelho
Viu-se em um vestido rodado e vermelho
As sapatilhas ficavam na ponta dos pés
E num movimento surpreendente começou a
rodopiar
Sentiu-se leve, livre e solta
Permitindo ser um pouco louca
Deixando o ritmo da música levar
Sentindo o seu corpo e alma se juntar
Tornando-se uma só frequência
No mesmo passo, indo na mesma direção
Deixando o seu corpo todo com
movimentos suaves
Voltou a si e sentiu ser a bailarina da
sua própria vida.