Acabei de ler o livro Triângulo das Águas do Caio Fernando Abreu e confesso fica difícil voltar a escrever.
Não sei se me inspirei em Caio, mas ontem decidi tomar um chá.
Entre um gole e outro veio em minha mente várias passagens do livro, a força, o oculto e as fragilidades humanas que nele é retratado.
Lembrei de quando ele fala da importância de ter se trancado em um quarto de hotel para escrevê-lo.
E num instante de reflexão percebo que todas as vezes quando escrevo são nos meu momentos de solidão.
Essa solidão que desperta fortemente o sentir e deixa ainda mais aguçado a percepção de ver e ouvir.
Ficar quieta procurando no silêncio os desabafos e a intensidade dos sentimentos.
Existem textos que quando termino de escrever penso: Não sei como cheguei até aqui, mas sei que escrevi.
E Caio me surpreende quando conclui em Triângulo das Águas: Simplismente posso dizer que não o escrevi, fui escrito por ele.
Sabe, amiga poeta, Caio (do qual fiz há pouco tempo um exercício na aula de Pós) tem toda razão. Escrever só é possível na solidão em quase todos os sentidos. Pois precisamos destes sentidos, sentimentos, sensações, para que possam deixar aqui fora, o que criamos dentro de nós. E você faz isso de forma espetacular. Sempre. Beijos.
ResponderExcluirObrigada!Amigo poeta nada como ter o privilégio de ter os seus comentários e visitas em meu blog...
ExcluirAdoro seus textos Shirleyzinha... E as vezes também preciso da solidão para "clarear" meus pensamentos.
ResponderExcluirParabéns ao Caio, que ainda não tive a oportunidade de ler seu trabalho, mas já está na fila.
Um super beijo,
GG.
Obrigado pela fiel presença em meu blog um grande beijo GG.
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