As cortinas se fecharam só restou o silêncio da platéia.
Depois de tantas palmas, risadas, choros e emoções a atriz
se encaminha para o seu camarim.
Chegando lá se olha no espelho e começa a tirar sua
maquiagem e a se despedir mais uma vez do seu figurino.
Figurino guardado, cara lavada e novamente bate a nostalgia de
voltar os minutos e as horas para viver toda a adrenalina, sentimentos e calor
humano que agora pouco vivera.
Como era difícil pra ela se acostumar novamente com o
silêncio, passar nos corredores do teatro e ver as cadeiras vazias.
Porém todas às vezes ao chegar à porta dos teatros que
apresentava lá estavam às pessoas para abraçá-la, tirar fotos e dizer que de
alguma forma ela os tocou seja levando aos risos ou as lágrimas.
E mais uma vez o silêncio todos foram embora e a atriz
também partiu.
Ao chegar à sua casa se deparou com a solidão, mas ao deitar
novamente em seu travesseiro pensou: amanhã terá outro espetáculo, outra
personagem e platéia com novas e fortes emoções.
QUANDO FIZEMOS O CURSO DE CLOWN LOGO VI QUE VOCÊ ERA UMA GRANDE ATRIZ, DEPOIS QUE VI SEU CURTA TIVE A CERTEZA, MAS SEI QUE A SUA RAIZ É O TEATRO, ONDE VOU VER VOCÊ NOS PALCOS DE TETRO DA VIDA PEQUENA, OU QUANDO VOCÊ VIER COM ALUMA PEÇA AQUI EM SP, OU QUANDO EU FOR PARA RIBEIRÃO TE VER...LINDO TEXTO FAÇO TEATRO JÁ FAZ UM TEMPINHO BASICAMENTE TEMPÃO E VC DESCREVEU OS SENTIMENTOS DAR CORTINAS FECHADAS DEPOIS DE TANTAS EMOÇÕES TROCADAS. GOSTEI MUITO, ESSA SUA SENSIBILIDADE...
ResponderExcluirSábia que ia gostar amiga...um grande beijo.
ExcluirNenhuma atriz fica sozinha, sendo tantas dentro de si mesma. Belíssimo texto, amiga poeta.
ResponderExcluirAmigo poeta com certeza nunca estamos sozinhos, bjos.
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