quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dando sentido aos sentidos...


No pausar da minha respiração me concentrei em um momento único.
Onde audição, olfato, visão e tato perdem os sentidos.
Só o pensamento que vai para longe, buscando em segundos, vivências, satisfações e plenitude.
E o vento começou a bater em meu rosto depois de tanto tempo.
Sensação de alívio cada vez que ele bate uma verdadeira renovação das minhas energias.
Revigorada e de alma tranquila volto a si para prosseguir com a vida.
Retomando a visão com maior clareza...
O tato com força e leveza...
O olfato ainda mais aguçado para os cheiros...
E a audição filtrada para os ouvidos...
Às vezes é bom silenciar, sair do eixo, para recobrar e dar ainda mais forças aos sentidos.



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Luandre canta...


Luandre voltou a me visitar toda colorida, alegre e falante.
Ela veio só para me mostrar seu jeito livre de ser.
Sua leveza em andar, sorrir, brincar e cantar.
Luandre me surpreendeu cantando com uma voz forte e um jeito suave.
Não consegui me conter e chorei igual a uma criança ao ouvi-la.
Ela cantava uma canção italiana.
Senti que Luandre me conhece a fundo, pois nos olhos dela eu via sua certeza em saber minha paixão por músicas italianas.
O quanto elas tocavam o meu coração e transformavam os meus ouvidos em encontros comigo mesma.
O silêncio reinou e Luandre desapareceu deixando um brilho com um perfume de flor de jasmim.
Luandre me deixa pensativa todas as vezes que aparece e depois vai embora.
É como se ela me mostrasse um pouco do que eu fui, do que eu era em algum lugar do tempo e do espaço.
Aquieto o meu coração, fecho os olhos e nos meus sonhos vejo Luandre novamente em algum palco, em um teatro antigo que não me recordo o nome, mas sinto ser tão familiar.
E Luandre canta...